terça-feira, 6 de maio de 2008

Nós por cá

Por cá, os nossos problemas são bastante mais prosaicos. A ASAE, num esforço de tentar cumprir as quotas mencionadas pelo Paulo Portas há umas semanas atrás, parece que anda a passar multas às juntas de freguesia que usam bio-combustível nos seus veículos. Segundo a ASAE, a junta de freguesia da Ericeira está a lesar o Estado ao não consumir combustíveis fósseis (o Estado não recebe o respectivo imposto).

Mais aqui.

Distopia Global

Ainda ontem no TeleJornal escutei o António Vitorino a dizer que "acabou o tempo da comida barata". Com a crise no sector energético (aumento do preço do barril de crude) e no mercado imobiliário dos EUA, os investidores que tradicionalmente investiam nestes sectores começaram a investir em bens primários como a agricultura e em sectores energéticos alternativos. Esta especulação leva invariavelmente a um aumento dos preços destes bens. Estas são questões que hoje me preocupam, mas não antevejo, como muitos fatalistas, um mundo distópico a la Mad Max.

Do que tenho observado em notíciários e em artigos de opinião há dois factores aos quais creio que devemos dar alguma atenção:

  1. A sustentabilidade da produção de bens essenciais - o encarecimento da comida tenderá a acentuar as diferenças de classes e entre povos;
  2. A sustentabilidade dos mercados internacionais - as crises financeiras são cada vez mais globais. Parece-me que os mercados de capitais estão a atingir um estado de insustentabilidade de longo prazo.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Apocalipse Now?

Na passada quinta-feira (03/01/2008), perto do Bill Baggs Park, na cidade de Maimi, transeuntes incautos puderam presenciar um cenário insólito. Devido a uma inesperada queda de temperatura, choveram iguanas (sim, leram bem, iguanas) em Miami. A primeira imagem que me vem à memória é a famosa cena do "Magnólia" onde começam a chover sapos. Mas iguanas também está bem.

It rains iguanas at Bill Baggs park